A ousadia do cristão

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Texto: Dn. 1:8-20

Introdução

Podemos definir o medo, como uma ação paralisadora, que bloqueia qualquer reação na vida de um ser humano. É interessante ressaltar que em muitas situações, precisamos ter medo; se isto não houver em nós, podemos perder o senso de perigo. O medo que me refiro, é a incapacidade de reação contra aquilo que opera contra condutas e princípios, sejam eles morais ou cristãos.

Daniel é guiado por uma unção de ousadia, e rompe com a proposta e protocolo, falando com o responsável em alimentar aqueles jovens. O homem no primeiro momento tem um sentimento profundo de medo, mas acaba concordando com Daniel e seu pedido de. Ousadia, não é sair gritando se impondo, mas a capacidade de conversar, negociar, sempre pondo o Reino de Deus em primeiro lugar. No caso de Daniel, tudo o que pode ferir os princípios de Deus, ele rejeita.

1. Daniel poderia ter aceitado e comer com iguarias
 
Precisamos sempre lembrar a expressão de Paulo quando diz. "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém" I Cor. 6:12. Daniel estava longe de sua terra, do seu povo e do seu templo. Pra quê continuar mantendo tanto temor a Deus, se Ele não os tinha livrado das mãos de Nabucodonosor? Ele poderia ter dito: "Preciso recomeçar, e já que estou aqui, bola para frente"! Então, vamos lá! Ao contrário de tudo isso, ele continuou honrando e servindo a seu Deus, mesmo onde não podia!

2. A nova dieta 
 
Quer comais quer bebais, o que façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a gloria do Senhor. I Cor. 10:31-33. Como trocar tantos sabores apetitosos, por uma comida tão simples e indesejável, sem nenhum sabor? Ele resolve pôr no estômago, não aquilo que agrada a si mesmo, mas o que glorifica a Deus.

3. Rompendo com a realidade existente - Dan. 1:11
 
O que seria normal e natural, era que os jovens que foram alimentados com a comida oferecida pelo rei, estivessem em condições físicas melhores do que os quatro judeus. Daniel entende que não depende das condições meramente humanas, mas da intervenção de Deus. Esse jovem para entender claramente que estar ali por um propósito divino. 

4. A recompensa do propósito - Dan. 1:15-17
 
Verdadeiramente o desejo de Daniel é que Deus seja glorificado naquela situação. Curvar=se diante das ordens e da cultura babilônica, dos seus deuses e seus valores, era envergonhar-se do Deus de seus pais, e acima de tudo, tornar-se um ser completamente fragilizado diante dos grandes desafios.

Conclusão

Não existe vida cristã, onde não existir atitudes ousadas, mesmo diante de determinações que aparentemente não tenham volta. É necessário que os salvos levantem-se no poder do Espírito Santo para exercer com autoridade a missão que aos mesmos fora designado. Cristãos ousados, não vivem cabisbaixos diante dos desafios que se colocam a sua frente, mas tornam candeias no alqueire que iluminarão a casa toda. Mat. 5:15.

Comer das iguarias do mundo é cômodo e de fácil acesso. Quantas pessoas que se dizem cristãs que conhecemos, estão hoje rabugentas, fracassadas, doentes e derrotadas, porque um dia se envergonharam de honrar Seu Deus, quando se viram diante de banquetes do inferno? Elas trocaram o evangelho por um casamento que parecia perfeito, e hoje vivem em grandes sofrimentos. Que Deus nos ajude a viver de forma ousada, dizendo não aos prazeres passageiros, para gloria do seu nome.

Motivos de oração:
 
1. Pedir que Deus abra o entendimento para compreender o perigo que nos cerca de forma sutil.

2. Suplicar de Deus uma unção de ousadia, em todas as áreas da vida.

3. Disposição para renunciar coisas que não glorificam a Deus.

4. Viver um cristianismo sem que prejudiquemos os outros, mas que em tudo o Senhor seja glorificado.

 

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