Introdução
Podemos
definir o medo, como uma ação paralisadora, que bloqueia qualquer
reação na vida de um ser humano. É interessante ressaltar que em muitas
situações, precisamos ter medo; se isto não houver em nós, podemos
perder o senso de perigo. O medo que me refiro, é a incapacidade de
reação contra aquilo que opera contra condutas e princípios, sejam eles
morais ou cristãos.
Daniel
é guiado por uma unção de ousadia, e rompe com a proposta e protocolo,
falando com o responsável em alimentar aqueles jovens. O homem no
primeiro momento tem um sentimento profundo de medo, mas acaba
concordando com Daniel e seu pedido de. Ousadia, não é sair gritando se
impondo, mas a capacidade de conversar, negociar, sempre pondo o Reino
de Deus em primeiro lugar. No caso de Daniel, tudo o que pode ferir os
princípios de Deus, ele rejeita.
1. Daniel poderia ter aceitado e comer com iguarias
Precisamos
sempre lembrar a expressão de Paulo quando diz. "Tudo me é lícito, mas
nem tudo me convém" I Cor. 6:12. Daniel estava longe de sua terra, do
seu povo e do seu templo. Pra quê continuar mantendo tanto temor a Deus,
se Ele não os tinha livrado das mãos de Nabucodonosor? Ele poderia ter
dito: "Preciso recomeçar, e já que estou aqui, bola para frente"! Então,
vamos lá! Ao contrário de tudo isso, ele continuou honrando e servindo a
seu Deus, mesmo onde não podia!
2. A nova dieta
Quer
comais quer bebais, o que façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a
gloria do Senhor. I Cor. 10:31-33. Como trocar tantos sabores
apetitosos, por uma comida tão simples e indesejável, sem nenhum sabor?
Ele resolve pôr no estômago, não aquilo que agrada a si mesmo, mas o que
glorifica a Deus.
3. Rompendo com a realidade existente - Dan. 1:11
O
que seria normal e natural, era que os jovens que foram alimentados com
a comida oferecida pelo rei, estivessem em condições físicas melhores
do que os quatro judeus. Daniel entende que não depende das condições
meramente humanas, mas da intervenção de Deus. Esse jovem para entender
claramente que estar ali por um propósito divino.
4. A recompensa do propósito - Dan. 1:15-17
Verdadeiramente
o desejo de Daniel é que Deus seja glorificado naquela situação.
Curvar=se diante das ordens e da cultura babilônica, dos seus deuses e
seus valores, era envergonhar-se do Deus de seus pais, e acima de tudo,
tornar-se um ser completamente fragilizado diante dos grandes desafios.
Conclusão
Não
existe vida cristã, onde não existir atitudes ousadas, mesmo diante de
determinações que aparentemente não tenham volta. É necessário que os
salvos levantem-se no poder do Espírito Santo para exercer com
autoridade a missão que aos mesmos fora designado. Cristãos ousados, não
vivem cabisbaixos diante dos desafios que se colocam a sua frente, mas
tornam candeias no alqueire que iluminarão a casa toda. Mat. 5:15.
Comer
das iguarias do mundo é cômodo e de fácil acesso. Quantas pessoas que
se dizem cristãs que conhecemos, estão hoje rabugentas, fracassadas,
doentes e derrotadas, porque um dia se envergonharam de honrar Seu Deus,
quando se viram diante de banquetes do inferno? Elas trocaram o
evangelho por um casamento que parecia perfeito, e hoje vivem em grandes
sofrimentos. Que Deus nos ajude a viver de forma ousada, dizendo não
aos prazeres passageiros, para gloria do seu nome.
Motivos de oração:
1. Pedir que Deus abra o entendimento para compreender o perigo que nos cerca de forma sutil.
2. Suplicar de Deus uma unção de ousadia, em todas as áreas da vida.
3. Disposição para renunciar coisas que não glorificam a Deus.
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