Introdução: Jesus esvaziou-se de si
mesmo pela nossa redenção e foi maltratado de todas as maneiras
possíveis.
Veja o que diz Isaias 53.4, 5: “Certamente, ele
tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si;
e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5Mas ele foi
traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades;
o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras
fomos sarados”.
1. Traído por um ingrato.
“Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir,
adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus,
o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor,
estava também com eles” (vs.4, 5).
Jesus deu a Judas a oportunidade de ser um dos seus doze, ser próximo a
Ele, porém decidiu ser o traidor, por poder e dinheiro.
A ingratidão é severamente tratada por Deus. Veja o que diz Is 63.7-14.
2. Defendido por um impetuoso.
“Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo
sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era
Malco. Mas Jesus disse a Pedro: Mete a espada na bainha; não beberei,
porventura, o cálice que o Pai me deu?” (vs.10-11).
3. Ferido por um injusto.
“Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que lhes falei; bem
sabem eles o que eu disse. Dizendo ele isto, um dos guardas que
ali estavam deu uma bofetada em Jesus, dizendo: É assim que falas ao
sumo sacerdote? Replicou-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal;
mas, se falei bem, por que me feres?” (v.21-23).
4. Negado por um homem acuado e acovardado pela
opressão.
“Lá estava Simão Pedro, aquentando-se. Perguntaram-lhe, pois: És tu,
porventura, um dos discípulos dele? Ele negou e disse: Não sou. Um dos
servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha decepado a
orelha, perguntou: Não te vi eu no jardim com ele? De novo, Pedro o
negou, e, no mesmo instante, cantou o galo” (v.25-27).
5. Julgado por formalistas.
“Depois, levaram Jesus da casa de Caifás para o pretório. Era cedo de
manhã. Eles não entraram no pretório para não se contaminarem, mas
poderem comer a Páscoa” (v.28).
A religião deles era mais importante do que a vida de um justo.
6. Interrogado por um político ambicioso.
“Tornou Pilatos a entrar no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: És
tu o rei dos judeus? Respondeu Jesus: Vem de ti mesmo esta pergunta ou
to disseram outros a meu respeito? Replicou Pilatos: Porventura, sou
judeu? A tua própria gente e os principais sacerdotes é que te
entregaram a mim. Que fizeste? Respondeu Jesus: O meu reino não é deste
mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se
empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas
agora o meu reino não é daqui. Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és
rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para
isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é
da verdade ouve a minha voz. Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?”
(vs.33-38).
Pilatos queria livrar Jesus, porém os seus interesses por poder, eram
maiores que a justiça.
7. Rejeitado por aqueles a quem veio salvar.
“É costume entre vós que eu vos solte alguém por ocasião da Páscoa;
quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus? 40 Então, gritaram todos,
novamente: Não este, mas Barrabás! Ora, Barrabás era salteador” (vs.39,
40).
A cegueira de uma massa manipulada por sacerdotes religiosos e
invejosos, fez com que optassem pela vida de um bandido e condenaram um
justo. Será que é diferente nos dias atuais?
Conclusão: Jesus foi maltratado por
aqueles a quem veio salvar, porém ele foi até o final em sua obra de
redenção e vemos no texto abaixo o resultado de seu sacrifício vicário:
“pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser
igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,
tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a
si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está
acima de todo nome” (Fl 2.6-9).
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